sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Stairway To Heaven

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...cada um escolhe o seu caminho...para mim pode ser um single track, dificil, sinuoso, onde a cada curva me surge um novo obstáculo...no final lá chegarei e o valor dessa conquista terá muito mais valor...para trás ficam muitas quedas, muitas cicatrizes, e longas e sonoras gargalhadas com verdadeiros amigos...

...as memórias prevalecem ao pó em que nos transformaremos mas também elas efémeras...na aritmética final..resto ZERO!

Metallica - Sad But True

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Ozzy Osbourne-Dreamer

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...e eu...

Mama I'm Coming Home

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...em breve...


...


...no tempo em que a música era arte...Ozzy Osbourne


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

9ª e 10ª etapas da VPBTT - Algarve Series - As fotos!!!

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Fiz os reconhecimentos destas etapas com o maior gosto e tive o enorme prazer de apresentar aos participantes alguns trilhos interessantes cá do sitio e arredores.

Para já aqui ficam algumas fotos dos dias 22 e 23 de Novembro.

Obrigado a todos!!

9ª etapa - Messines-São Brás de Alportel

9ª etapa da VPBTT - 20081122


10ª etapa - São Brás de Alportel - Vila Real de Santo António

10ª etapa VPBTT - 20081123

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

10ª etapa da VPBTT - Track oficial e review dos reconhecimentos

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23 NOVEMBRO DE 2008 - Saída de São Brás de Alportel ás 8.30H em frente á Igreja

Mais Informações sobre a VPBTT - Volta a Portugal em BTT - AQUI


Tal como a anterior esta etapa será uma etapa especial...teremos direito a uma passagem pelas Abas da Geada (Santa Catarina da Fonte do Bispo) a um cheirinho á Maratona Extreme de São Brás '06, e teremos também o fantasma do OneShot'08 para nos assombrar entre outras "judiarias" que vos reservei ;-), portanto desenganem-se aqueles que repararam nos quase 500 metros de acumulado de subidas que são reportados pelo GPSies, porque na realidade e no terreno o novo Oregonzito cá do Je estava quase a saltar-lhe as órbitas ao aproximar-se dos 4 digitos de subida acumulada num trilho em que o J.Alferes tinha comprado quase só descidas.

Esta etapa levar-nos-á a atingir o 2º canto de Portugal e como se isso não bastasse passaremos ainda em zonas onde acredito apenas a bike do Britchenko e do João Alferes alguma vez passaram. ;-)

Iremos ainda fazer um pequeno trilho que não foi reconhecido por falta de tempo...se a coisa correr mal puderemos ter que recuar cerca de 1 km (nada de grave)... se isso acontecer estão autorizados a atirar pedras ao Jorge Maria Bolacha. :-D
Se correr bem...acredito que estaremos perante um trilho espectacular. ;-)

Amigos apenas vos digo...nunca mais é Sábado para voltarmos á VPBTT...já estou com aquela sensação esquisita que não consigo explicar a ninguém...mas vocês compreendem... ;-)

9ª etapa da VPBTT - Pum oficial e review dos reconhecimentos

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22 NOVEMBRO DE 2008 - Saída de Messines ás 8.30H em frente á Igreja Matriz

Mais Informações sobre a VPBTT - Volta a Portugal em BTT - AQUI



Este trilho tal como já disse anteriormente foi desenhado no meu quintal e como tal foi dificilimo de escolher por onde passar, sem aumentar demasiado a altimetria e ao mesmo tempo não deixar de mostrar alguns dos ex-libris cá do sitio. Por essa razão e como se espera a adesão de alguns "autoctenes", a minha tentativa foi sempre de proporcionar a quem nos visita de novo que de facto conhecesse os tais ex-libris, mas mesmo assim tenho a certeza que quem conhece a zona terá também uma agradável surpresa, porque irá passar por sitios reservados apenas aos profundos conhecedores desta que é uma das regiões do nosso país mais ricas em diversidade de trilhos para o BTT.
Avaliando pela lista de pré-inscritos para dia 22 e pelos trilhos onde vamos passar este será certamente mais um dia que dificilmente esquecerei...espero que o mesmo aconteça com todos vós.

Para aqueles que não tiverem oportunidade de nos acompanhar neste dia não deixem de fazer a VPBTT e esta etapa vale mesmo o esforço.

Aguardo pela vossa visita.

10ª etapa Volta a Portugal em BTT - RECON

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Foi na manhã de Natal de 16 de Novembro do ano de 2000 e trocópasso que de uma bela cidade capital de um pais tropical se deu a partida para mais um espectacular reconhecimento da VPBTT.
Para que houvesse uma alma caridosa que pudesse acompanhar-me lá levei ao engano o grande João Alferes incontornável figura do panorama musical lá da rua dele.

Aqui ficam algumas fotos de grande qualidade LOMO só é pena é o artista que teima em pôr-se á frente da objectiva e dessa forma acaba sempre por encobrir as duas massagistas ucranianas (uma acho que era russa) que nos acompanharam até á unica ponta de Portugal de onde se consegue ver no mesmo local corvinas espanholas e corvinas portuguesas mesmo ao lado de umas belas febras da Noruega e umas bifas inglesas...enfim é a internacionalização da VPBTT.

10ª etapa VPBTT - REcon - 20081116


De seguida para os interessados estão a chegar os tracks oficiais da 9ª e 10ª etapas...acabadinhos de sair do forno...é só esperar mais um bocadinho...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

...e o prémio Mergulho do Ano 2006 foi para...

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É giro recordar estes insanos momentos...aconselha-se a que desliguem o som se estiverem criancinhas com menos de 60 anos nas proximidades...

electric stimulus to face -test3 ( Daito Manabe )

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Um conselho: Não tentem isto em casa...

Achei "interessante" este video, não só pela experiência em si que de facto pode causar alguma estranheza, mas também porque a cada dia que passa sites como o youtube continuam a receber inumeras contribuições de individuos em busca dos seus 15 minutos de fama. Por falar nisso e porque falta aqui neste blog um determinado video muito famoso...aguardem porque ele vem já a seguir...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ISOTÔNICOS: PORQUE (NÃO) CONSUMI-LOS?

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Alguns amigos que sabem que gosto de saber algumas coisas sobre treino, hidratação, alimentação etc; por vezes questionam-me sobre alguns pontos especificos por isso de vez em quando irei publicar alguns textos aos quais recorro e que acho interessantes para se perceber esta problemática.

Como se sabe a alimentação e hidratação são um dos principais factores de diferenciação entre diversos individuos, quando practicam qualquer desporto, no BTT e no ciclismo em geral devido á elevada carga horária mesmo para o "atleta" de fim de semana, essa diferenciação é notória.

Existem inumeros factores que nos podem explicar as diferenças entre estar bem ou estar menos bem mas sem duvida que estes dois são de primordial importância, convém ressalvar que o texto a seguir transcrito, foi transcrito sem qualquer adaptação pelo que convém ler com algum sentido critico...sabendo sempre que não existem verdades absolutas ou universais, quando lidamos com individuos.

ISOTÔNICOS: PORQUE (NÃO) CONSUMI-LOS?
O coco é um isotônico natural mas deve ser consumido com moderação

Durante todas as horas da nossa vida e em todos os locais possíveis, somos bombardeados com mensagens incentivando-nos a consumir um sem número de produtos. Mas, até que ponto realmente precisamos deles? E o que é pior: algum pode estar trazendo prejuízos à nossa saúde? Como é que um produto criado para ajudar no desempenho de atletas profissionais atua no organismo de uma pessoa normal?

1. O QUE SÃO E QUAIS OS SEUS EFEITOS

A expressão isotônica significa que a bebida apresenta a mesma concentração iônica do sangue. Como a água possui poucos íons, ela é considerada como um líquido hipotônico. As chamadas bebidas isotônicas apresentam concentração iônica bastante próxima à do sangue.

Indivíduos normais têm, em geral, uma grande capacidade de equilibrar a concentração iônica do sangue através de alterações do seu metabolismo (por exemplo, aumentando ou diminuindo a concentração urinária).

Portanto, para uma pessoa normal que está praticando esportes o conselho é apenas a ingestão de líquidos (não necessariamente isotônicos), pois seu próprio corpo fará o equilíbrio. Assim, tomar bebidas isotônicas a todo momento não faz nenhum bem. Além disso, contém calorias que podem ser indesejáveis para algumas pessoas (ver a segunda tabela).

Para atletas, em geral, ou para pessoas que percam muito líquido por suor, recomenda-se a reposição da água e dos eletrólitos perdidos: é nessa situação que o uso dos isotônicos se torna vantajoso. Estas bebidas repõem os sais minerais perdidos na transpiração e não pesam no estômago na hora da ingestão. Devem ser bebidas aos poucos, antes que se tenha a sensação de sede.

A pessoa também pode misturar as bebidas iso e hipotônicas, já que às vezes a perda de água supera a de eletrólitos.

Portadores de enfermidades, cujos corpos não conseguem estabelecer esses acertos iônicos, devem consultar médicos e/ou nutricionistas antes de consumirem esse tipo de produto (daí, a obrigatoriedade de trazerem tal recomendação nos seus rótulos).

Hipertensão, doenças renais e outras disfunções orgânicas que provoquem retenção de líquidos no corpo, são os principais casos onde o consumo só deve ser feito após parecer especializado.

Veja a tabela:

Água perdida pelo corpo (em%)
Sintomas

1 Sede
2 Desconforto
3 Perda do apetite
4 Enjôo
5 Dor de cabeça
6 Vertigem
7 Dificuldade na fala
8 Dificuldades respiratórias
9 Incapacidade para andar
10 Perturbação dos sentidos
11 Incapacidade para engolir
12 Perda de consciência


2 . O USO DOS ISOTÔNICOS DURANTE AS ATIVIDADES FÍSICAS

A necessidade de líquido e nutrientes durante as atividades físicas depende da intensidade e duração do evento, assim como da temperatura ambiente e umidade atmosférica. Estudos comprovam que a maior tolerância quanto à perda hídrica , assim como a ingestão de carboidratos, durante a atividade, exercem influência significativa sobre o desempenho dos atletas .

Desta forma, a hidratação por uma bebida isotônica comercial se mostra mais vantajosa em relação ao consumo exclusivo de água, principalmente para atletas de eventos de grande duração( triatlo, maratona, travessias, ciclismo , etc). Não foram encontradas, no entanto, diferenças significativas quanto à perda de peso corpóreo, Mg, Ca, K e creatinina.

Atenção para a composição das bebidas, presente nos seus rótulos. O conteúdo de carboidratos (açúcares) deve ser de 6 a 8g por 100mL: uma bebida nesta concentração chega à corrente sanguínea na mesma velocidade que a água pura e ainda tem a vantagem de estar associada com carboidratos, o que contribui para a melhoria do desempenho do atleta. Uma concentração de carboidrato superior a 10% pode provocar cólicas abdominais, náuseas e diarréia.

As presenças de glicose e sódio facilitam a absorção dos carboidratos, enquanto a de frutose é particularmente útil em atividades de longa duração, pois ela é absorvida mais lentamente.

A bebida deve ser ingerida gelada pois, desta forma, a movimentação é mais rápida no trato intestinal.

A reidratação deve prosseguir por várias horas após a atividade física, visando à reposição completa das perdas.

Como os isotônicos não têm gordura na sua constituição eles não engordam, quando consumidos como reidratantes e repositores de perdas já sofridas pelo corpo, decorrentes de exercícios físicos.

Produto
Carboidratos (g/100mL)
Calorias/100 mL

Gatorade (QUAKER)
6 ,0
24,0 kcal

Santal Active (PARMALAT)
3,30 a 3,60 *
8,44 a 9,80 kcal

SportAde
6,2
24,0 kcal

Marathon (BRAHMA)
6,0
25,2 kcal

Bliss Sport (NESTLÉ)
6 ,0
24,0kcal


* depende da apresentação (sabor). Esses dados são referentes ao produto com o apelo ‘Baixa Caloria’.

3. HISTÓRICO E TAXAS

As bebidas isotônicas foram lançadas nos EUA há mais de 30 anos. Gatorade foi a marca pioneira. A sua forte presença, direta ou indireta, na mídia faz com que a associação marca/produto se dê até de forma inconsciente. Sua produção no Brasil iniciou-se em 1988.

A publicação americana RDA (Recomended Dietary Allowances) recomenda a ingestão de até 6g de NaCl ,por dia. Sabe-se que 500 mL de isotônico contém 225 mg de sódio: isto representa em torno de 10% da quantidade de NaCl recomendada pela RDA, que é um teor de sal semelhante a uma fatia de pão , por exemplo.

A FDA (Food and Drug Administration), órgão americano que controla a qualidade de produtos de saúde, considera como de baixo teor em sódio os produtos que o apresentam numa concentração de até 45mg/100mL.

Este limite é seguido rigorosamente pela maioria dos isotônicos comerciais (ver a tabela abaixo).

4. ÁGUA DE COCO: UM ISOTÔNICO NATURAL

Dentre as várias qualidades nutricionais da água de coco, destaca-se ser ela um isotônico natural. A próxima tabela apresenta resultados de informações nutricionais sobre as principais bebidas isotônicas comerciais e a água de coco .

produtos
Carboidratos(g/100mL)
Calorias/100mL
Potássio(mg/100mL)
Sódio(mg/100mL)

Gatorade
6,0
24,0 kcal
12,0
45,0

Santal Active*
pouco mais de 3,0
pouco mais de 9,0 kcal
2,5 a 10,5
60,0 a 95,0

SportAde
6,2
24,0 kcal
14,8
45,1

Marathon
6,0
25,2 kcal
10,0
40,4

Bliss Sport
6,0
24,0 kcal
10,0
45,0

água de coco**
4,8
23,0 kcal
280,0
77,0


(*) depende da apresentação (sabor). Esses dados são referentes ao produto com o apelo ‘Baixa Caloria’ (**) Como a composição da água de coco é bastante variada foi tomada como padrão a constante na publicação Repertório Geral dos Alimentos (ver Fontes de Referência).

Portanto, além de seu elevado poder hidratante e dos benefícios para o sistema digestivo, a água de coco pode ser um excelente substituto para as bebidas isotônicas. Como é um produto natural, não contém aditivos para conservá-lo, nem para melhorar seu sabor ou aspecto. A própria água de coco industrializada, comercializada em caixinhas, é mais saudável , pois é um produto envasado pelo sistema U.H.T. (Ultra High Temperature), que consiste num tratamento térmico à temperatura elevada, por poucos segundos, antes da sua colocação em embalagem asséptica , dispensando o uso de conservantes. Recentemente, a EMBRAPA( Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) do Ceará anunciou a criação de um processo de engarrafamento que preserva as características do líquido por um período de 60 dias sob refrigeração e sem o uso de conservantes químicos, graças a um equipamento que extrai a água de coco de forma tão veloz que não há tempo de as enzimas do próprio fruto agirem para deteriorá-la. Em termos de sabor, no entanto, o do produto natural é incomparável.

Devido à sua acidez, a água de coco fermenta com facilidade: por isso, recomenda-se o consumo imediato após o coco ter sido aberto. O mesmo vale para as versões industrializadas.

Alguns terapeutas recomendam o uso da água de coco em hospitais: pacientes desidratados por diarréia, pessoas que passam por grandes cirurgias e até as que fazem quimioterapia, costumam ter o seu consumo sugerido pelos especialistas.

Na 2a Guerra Mundial, ela chegou a ser injetada em soldados que tinham desidratação grave. Por ter composição parecida com a do plasma sangüíneo já chegou até a fazer as vezes do soro fisiológico, o que não é aconselhável.

O uso moderado da água de coco deve ser feito por hipertensos, devido ao seu teor de sódio, e por diabéticos, devido à quantidade de carboidratos : o normal para estes é o consumo máximo de um copo por dia, preferencialmente acompanhado de refeição, já que quando tomada sozinha produz um impacto maior dos açúcares no organismo.

São muitos os benefícios da água do coco. Por exemplo:
· hidrata e amacia a pele
· reduz o nível de colesterol
· combate a verminose infantil
· previne e auxilia no tratamento da artrite
· controla a pressãp arterial
· combate a desidratação
· repõe imediatamente a energia
· evita vômitos e náuseas durante a gravidez
· depura o sangue
· é calmante natural
· reduz a febre
· trata de ílcera estomacal
· combate a prisão de ventre
. previne o enjôo causado pela maresia.

Observação: esta pesquisa contou com a valiosa colaboração de Jussara Oliveira, Maria Helena Lopes, Rafael Guimarães e Vilmar Nascimento, alunos do 5º Período de Biologia, Turno Tarde, 1º Semestre/2001 da UNESF/FUNESO.

in: http://www.bikesergipe.com.br/dicas.htm

sábado, 25 de outubro de 2008

9ª etapa Volta a Portugal em BTT - RECON

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No mesmo fim de semana em que uns determinados pseudo-empenados chegam a Sagres, e uns determinados individuos portadores de virus alucinógénicos se preparam para fazer num fim de semana 3 (6ª/7ª/8ª) das mais dificeis etapas até agora realizadas, o reconhecimento da 9ª etapa já foi feito. Compareceram a chamada o Dário (Kixopt-BTTAlte) e o João Alferes. Foi então um reconhecimento feito em grande parte do meu quintal, isto é apesar de uma parte do track ter sido traçado em cima da Via algarviana e de muitos tracks que tinha disponiveis, o que é facto é que practicamente 90/95%% do percurso era completamente conhecido e nalguns casos pode dizer-se mesmo que é o meu playground, o percurso é 100% ciclável, mas não deixará de puxar e muito pela técnica quer a subir, quer a descer.

Dito isto deixo-vos o convite para que venham disfrutar dos trilhos da 9ª etapa, que será certamente inesquecivel.

Em termos de apreciação da etapa posso dizer que tal como as anteriores, passaremos por zonas espectaculares e por paisagens lindissimas, em termos de comparação com a ultima, que atravessou durante bastante tempo zonas de vegetação quase nula,
esta é uma etapa em que a vegetação será muito mais visivel e notada, levando á sensação de que o trilho se manterá sempre mais fresco que o anterior, mesmo tendo em consideração a diferença na época.
Atravessaremos algumas ribeiras e teremos oportunidade de passar por aldeias tipicas algarvias, como Alte, Espargal, Tôr, Querença e também estaremos na zona das fontes da Serra do Caldeirão, atravessando mesmo a Fonte Benémola e a Fonte Filipe. Teremos subidas de perder a respiração e teremos descidas que nos obrigarão a prendê-la demoradamente.

Como aquilo que quero é deixar-vos apenas um cheirinho á 9ª etapa aqui fica o link para algumas fotos do percurso (CLICAR NA FOTO ABAIXO), apesar de existirem algumas que foram suprimidas, propositadamente, para que haja ainda a oportunidade de surpreender, mesmo aqueles que possam julgar conhecer este percurso. ;-)

Em suma...nota 10. :-)
Vai ser mais um dia extraordinário na história da VPBTT.

9ª etapa VPBTT - Recon - 20081025

terça-feira, 21 de outubro de 2008

7ª e 8ª etapas da Volta a Portugal em BTT

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Vale a pena revisitar as reportagens oficiais e os comentários destes 2 fantásticos dias, precisamente quando estão a começar os reconhecimentos oficiais para a 9ª e 10ª etapas.




7ª etapa - Reportagem Oficial




8ª etapa - Reportagem Oficial

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Reconhecimento da 8ª etapa da VPBTT

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Como prometido a mim próprio esta semana lá me aventurei pelos trilhos da 8ª etapa da VPBTT, apesar de nunca me ter aventurado na subida á Picota (2º ponto mais alto do Algarve), os relatos faziam-me prever que a coisa ia tornar-se numa aventura e pêras, os restantes ingredientes do dia incluiam, subida a Monchique desde Portimão, travessia da Serra de Silves, passagem junto á reserva cinegética e passagem junto ás barragens até Messines, para só depois "baixar" até Albufeira.



Depois de tentar praxar alguns amigos fiquei convencido que de facto já não convenço ninguém com este ar de anjinho que me é caracteristico...e por isso lá me fiz á aventura sozinho, tendo consciência que é algo que nunca se deve fazer, especialmente em território desconhecido, sem certezas em relação a pontos de apoio/abastecimento, etc...é o velho ditado: "Faz como eu digo, não faças como eu faço!" Resultado: Já vi o homem da Marreta!!!



Depois dos sempre acelerados preparativos matinais e de mais um madrugador sprint de 5 Km para apanhar o comboio, lá me instalei para tomar o pequeno almoço num dos bancos da carruagem contigua á carruagem que transporta as bikes e calmamente fiz a viagem até Portimão que seria o ponto de partida de mais um dia de puro BTT.



A subida por estrada até Monchique serviria de aquecimento para o restante dia, após uma Coca-cola já dentro da Vila de Monchique, iniciei a subida á Picota de forma cautelosa não queria gastar os cartuchos todos só nesta subida até porque aquilo que me assustava mesmo era a travessia da Serra de Silves.
A classificação da subida á Picota usando os tracks da via algarviana é no que ao BTT diz respeito: sofrivel! Existe um troço de cerca de 200 metros de verdadeiro trial, com inclinações superiores a 20% o que para mim que sou um tenrinho assumido significou subir a pé durante mais de 100 metros apesar das insistentes tentativas de me colocar em cima da bicicleta, além disso existem ainda outras zonas de subida muito técnica e com bastante pedra solta que obrigam a uma escolha muito criteriosa do trilho a seguir , acima dos 620/630 metros de altitude a vegetação começa a escassear e é notória a falta de uso que tem os trilhos a partir daqui, chegando mesmo ao ponto de os ultimos 200 metros já com o miradouro á vista serem feitos com a bike ás costas e procurando com muita calma qual o melhor sitio para colocar os cleats das botas para que uma escorregadela sobre as pedras graniticas tipicas desta zona não deite tudo a perder. Definitivamente não aconselhável a ninguém nos dias húmidos ou a "travessistas" com atrelados ou alforges.



Para os interessados na 8ª etapa da VPBTT, eu aconselho a subida por estrada até ao ponto de contacto com o track original que se situa cerca de 1 km mais á frente já depois da picota, a subida continuará a ser dificil embora sem o saborzinho a desafio que se sente em alguns pontos das trialeiras que usei para subir mas aquilo que se perde em termos de vistas sobre o Algarve pode ser recuperado noutros pontos da descida que se segue e que é alucinante.



A descida que se segue á picota é um misto de pequenos trechos de single-track, estradão e estrada secundária de uma faixa, que nos 6 km seguintes rapidamente nos colocam quase 800 metros abaixo do miradouro da picota, o pequeno senão é que a partir deste ponto inicia-se a travessia da já falada Serra de Silves o que significa em poucas palavras, pouca vegetação, muito calor, desniveis acentuados sucessivos, em que tão depresa estamos nos 200 metros de altitude como de seguida voltamos aos 10/20 metros para logo voltar a subir, os pontos de apoio, terreolas, tascas, ou mesmo casas só em miragem.
Mesmo assim e como era um reconhecimento tentei fazer um "corte" que permitisse poupar alguns quilómetros e evitando uma grande parte da serra, mas a hipótese acho que ainda torna mais acentuada a falta de apoio apesar dos monótonos quase 10 Km que poderiam ser evitados.



Apesar de ter abastecido de água numa das casas particulares que encontrei no inicio da Serra e mesmo sabendo que deveria manter as reservas de água sempre abastecidas, o que é facto é que não encontrei outros pontos de abastecimento até chegar já perto da Barragem do Funcho, o que significou que fiz mais de uma hora completamente sem água, seria mesmo aqui que eu começava a ver o homem da marreta, já que estes erros pagam-se caro mesmo tendo feito depois uma paragem prolongada e tentando minimizar o estrago o que é facto é que desde a Barragem do Funcho e até casa foi um resto de volta algo penosa.



Para finalizar a parte da 8ª etapa da VPBTT, um percurso já muito conhecido em redor da barragem do funcho e que a acompanha durante cerca de 15 km, levando-nos até uma ultima subida mesmo antes de chegar á Vila de Messines.
Depois foi só ligar esta vila até Albufeira já por estrada, porque se começava a fazer tarde e o empeno também já não perdoava. ;-)

Mesmo assim foi um dia espectacular, de facto estas pequenas aventuras a que me sujeito, não são mais do que o realizar aquilo que me dá prazer, o que nunca consigo tranferir para a objectividade das palavras é o que sinto e por isso já perdi a esperança de fazer entender a quem não partilha desta paixão, o que me move.

Mais fotos AQUI.

domingo, 24 de agosto de 2008

No Algarve uma vez mais faço BTT ao mais alto nível...

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Lagos -> Fóia (Monchique) -> Albufeira

De facto o titulo do post é um bocadinho sensacionalista...mas é verdade ou alguém consegue subir a mais do que 900 metros no Algarve?

Na realidade esta como tantas outras foi uma ideia que surgiu pouco tempo antes de ser posta em practica, simplesmente porque os encontros e desencontros a que a vida nos sujeita não permitem dispor de muito tempo e então a solução é ... improvisar...e eu começo a tornar-me mestre useiro e vezeiro desta arte do improviso no BTT, desenvolvi desde á algum tempo alguns pequenos truques que me permitem passar da ideia á practica em poucos minutos desde que esteja a sair de casa já de bicicleta, caso contrário ainda me esqueço de muitas coisas.
Neste caso dei-me ao luxo de nem sequer preparar nada antecipadamente, ou seja no dia anterior enviei uma mensagem para confirmar se alguém estava interessado nesta viagem, mas de resto toda a preparação de material foi feita no próprio dia de manhã.

A ideia por detrás deste passeio de bicicleta, foi a validação de alguns trilhos que farão parte da 7ª etapa da Volta a Portugal em BTT e surgiu -me então a ideia de o fazer partindo de casa em direcção ao comboio que seria meu aliado até Lagos, donde faria a ligação por estrada até Bensafrim e dai já seguiria o track que será usado nessa etapa da já mítica VPBTT.

Depois de verificar que os meus companheiros habituais de pedalada continuam uns tenrinhos á séria, só consegui enganar o Carlos (Faxes) que entrou no comboio em Portimão e partilhou este dia de BTT, naquela que virá a ser talvez a mais dura das etapas da VPBTT realizada até ao momento.

Embarquei de manhã no comboio e tal como mentalmente visualizara na noite anterior, aproveitei a hora de viagem para reforçar o corpo, com uma croissantzito, uma empada, e um bolo conjuntamente com 2 nectares de Pêra que adquiri na estação de Albufeira, tudo isto que se foi juntar ao belo prato de cereais que comi ainda antes de sair de casa.
Aproveitei a viagem para rever mentalmente o track e inclusivé algumas alternativas e possibilidades que se poderiam colocar durante o dia, depois de estar largo tempo da viagem nesta introspecção olhei para a direita e vi em toda a sua majestade a Serra de Monchique onde distingui claramente a Foia e aquele que seria o grande desafio de todo o dia. Lindo como sempre, mas tentador e desafiante como lhe é caracteristico este é o ponto mais alto do Algarve e também o ponto mais alto a Sul do Tejo, o que só por si lhe confere uma aura á qual não consigo fugir e tal qual peregrino de Fátima, de tempos em tempos tenho que lá chegar de bicicleta.





Saimos da Estação de Comboio de Lagos já a pedalar sob o olhar atento de 2 policias que estavam no cais de desembarque, que não mostraram grande satisfação pelo facto de nos aventurar-mos a pedalar ali mesmo na saida do cais. Mas o que é facto é que não nos dirigiram palavra e em boa verdade foram apenas alguns miseros metros. Depois de alguma confusão (minha) lá consegui colocar-me "em cima" do track e fazer aquela que eu esperava rápida e suave ligação de cerca de 10 kmtrs até Bensafrim, no entanto aquilo que não estava na minha programação era um vento Norte bem notado e verdadeiramente incómodo que colocou logo ali á prova a nossa determinação em levar de vencida uma subida á Foia a partir de Lagos. Tal como ai vaticinei este vento norte só nos viria a abandonar quando começamos a subir pela encosta Sul da Serra ou seja quando precisariamos de alguma "aragem" fresca foi quando de facto o vento deixou de se fazer sentir.
Após Bensafrim e acertados os ritmos de cada um seguimos em direcção á bonita Barragem da Bravura e dai em direcção a Romeiras onde viriamos a fazer a primeira verdadeira paragem do dia, para repôr liquido e restabelecer a pulsação ao nível normal, confesso que nesta altura o calor que se fazia sentir e aquilo que ainda faltava me deixavam algo apreensivo, já que ainda nem tinhamos verdadeiramente começado a subir e eu já começava a sentir os efeitos do calor, felizmente que esta sensação não passou disso mesmo e realmente só quando começamos a subir a sério é que eu comecei a sentir que de facto estava num dia "dos bons".



O próximo ponto de referência era Marmelete como eu nunca tinha subido por esta zona da Serra, Marmelete configurava-se como que uma espécie de ponto de partida para a verdadeira subida, mas o que é facto é que a ascensão até Marmelete é feita por uma subida com uma inclinação respeitável e com o piso muito deteriorado pelos camiões e máquinas responsáveis pela desmatação que está em curso por esta altura, começando assim a sentir-se desde logo aquela que seria na realidade a grande dificuldade do dia...o piso de algumas zonas, que chegou mesmo a colocar aos Faxes, alguns desafios na medida em que o obrigava a desmontar a meio da subida e a partir dai, só mesmo muitos metros acima é que era possivel conseguir condições para voltar a montar e vencer mais alguns metros da subida que nesta altura já era practicamente constante.



Depois de uma pequena e curta paragem em Marmelete, lá seguimos o derradeiro ataque á Foia e ás suas subidas, á medida que subiamos a temperatura voltava a tornar-se suportável, e sentia-se novamente uma brisa que me dava alento para continuar, ultrapassamos a referência que são sempre as éolicas e a cada metro que estavamos mais perto, melhor eu me sentia e mais queria continuar sem paragens, no entanto uma manada de vacas "estacionada" em pleno trilho, obrigou-me parar, procurar alternativa de trilho e finalmente respirar fundo para vencer o medo e a necessidade de ultrapassar mais este obstáculo já que a alternativa seria voltar a descer alguns quilómetros e recuperar alguma alternativa quiçá ainda mais dificil que aquela que tinhamos escolhido. Optei por fazer pouco mais de uma centena de metros a pé com a bike ao lado para não provocar qualquer reacção insperada nos animais que coitados não têm culpa do dono irresponsável que têem. Depois desta peripécia e com a Fóia ali tão perto entramos nos ultimos 2/3 kilómetros de ascensão que são feitos em alcatrão e que me permitiram deixar o Carlos um pouco para trás no seu ritmo e vencer então a ansiedade que já se apoderava de mim pelo facto de estar algo atrasado em relação ao horário mental que tinha estipulado, já que recorde-se a hora tornava-se importante na medida em que ainda teria que passar por Portimão para deixar o Carlos e seguir até Albufeira ou seja depois de vencida a grande dificuldade do dia ainda teria sempre que pedalar mais de 65 Kilómetros até casa.
Já junto á placa que assinala os 900 metros de altitude aguardei até que chegasse o Carlos, que acabado de vencer estes ultimos 2/3 kilómetros e apesar do seu sempre reservado modo de estar vinha também ele com grande satisfação já que não é todos os dias que um rapaz com 17 anos e pouca experiência vence este desafio.


Após a foto da praxe começamos uma louca descida até Monchique e até á paragem mais aguardada do dia, o menu BTTista, neste caso o menu BTTista algarvio que fica anos-luz acima daquele que é aceite comumente como o menu razoável.
A descida até Monchique é feita por um caminho de verdadeiro downhill, que exige grande destreza, muita atenção e especialmente grande sangue frio para superar alguns desafios que se colocam a cada segundo, já que o descanso entre pontos de perigo não é suficiente para normalizar os níveis de adrenalina, em boa verdade existiram 2 ou 3 pontos que devido aos recentes episódios que tive de quedas parvas, preferi desmontar embora mesmo assim possa dizer que a descida é 100% ciclável.



Depois foi o reforço alimentar e seguir em direcção a Portimão para deixar o Carlos e depois seguir em direcção a casa. Ficou claro e desde logo prometido para muito breve a subida á Picota que ali mesmo ao lado se ergue aos quase 800 metros de altitude e por isso é o segundo ponto mais alto do Algarve, pontop aliás onde os VPBTTistas passarão na 8ª etapa.



Para os participantes nas 7ª etapa da VPBTT apenas vos digo que é desta que o Algarve vos vai tornar nuns homemzinhos, quanto á 8ª etapa vão aprender a fazer a barba com uma faca de mato. EHEH!!!

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